sábado, 26 de março de 2011

Rayssa Ribeiro Brandão e Silva entrevista Pedro Henrique Tavares

1-Como as drogas entraram em sua vida?

Tudo começa na escola, o contato com as drogas é bem mais fácil. Sempre tem um te oferecendo alguma coisa. Mas no começo eu recusava, até que numa festa cheia de gente consumindo acabei aceitando um cigarro de maconha, que foi o início da minha desgraça.

2-Qual tipo de drogas você consome?

Comecei pela maconha, que é a porta de entrada para as outras drogas, depois fui para a cocaína e cheguei no fundo do posso consumindo o crack.

3-Qual é sua reação depois de ter usado a droga?

A maconha me deixa alegre, tenho excesso de risos, meus olhos ficam vermelhos e meu coração fica acelerado. A cocaína me desperta agressividade, ansiedade, euforia e uma sensação de que estou bem mais forte (risos). Já o crack acaba com a pessoa, te dá uma sensação de querer usar mais e mais a droga, tira sua dor e seu cansaço, acelera seu coração, te deixa doido mesmo.

4-Sua família sabe que você é dependente químico?

Então, acho que não, pois eu tento não levar meus problemas para dentro de casa para não decepcionar meus pais, mais eles devem desconfiar de alguma coisa, porque tem dia que eu chego em casa meio “doidão”.

5- E sua vida, como passou a ser depois de virar usuário?

Nossa, literalmente uma droga, perdi meu amigos e vivo sem dinheiro, pois tenho que vender minhas coisas pessoais para sustentar meus vícios. Tem dia que eu nem tenho forças para levantar da cama. É muito ruim.

6-Você não tem vontade de largar as drogas?

Na verdade tenho, mais o meu vício é tão grande que eu não consigo controlar, além de que tem muita gente envolvida na “parada”, que não deixa você sair desse mundo.

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